sábado, 18 de abril de 2015
Criaturas da Noite
A bordo de uma nova superprodução de palco denominada The Spider (A Aranha), composta de 38 computadores, 220 luzes automatizadas, 400 mil watts de som e com um show de fogos de artifício com 900 peças pirotécnicas volta ao País no domingo, 26 de abril, como atração do festival Monsters Of Rock, a banda Kiss.
Em novembro de 2012, o Kiss tocou no Anhembi para 25 mil pessoas, uma multidão de fãs mascarados, o Kiss Army, que os acompanha desde 1974 (quando lançaram o primeiro disco). Gene Simmons (voz e baixo), Paul Stanley (voz e guitarra), Thommy Thayer (guitarra e voz) e Eric Singer (bateria, percussão e vocais) levam adiante uma espécie de pedra filosofal do rock ´n´ roll.
Paul Stanley (nome verdadeiro: Stanley Harvey Eisen), membro fundador, lançou no ano passado uma autobiografia, Face the Music: A Life Exposed, na qual escandalizou muita gente pela franqueza e honestidade com que descreve sua relação com os outros integrantes do grupo. Stanley, que assumiu desde o princípio a persona Starchild (com uma estrela pintada no rosto), conta que sofreu preconceito de colegas.
Desta vez, vocês estão voltando para um festival, no qual tocarão com astros: Ozzy, Judas Priest, Motorhead, Manowar. Quais as expectativas para o encontro?
Paul: Não tenho ideia. Acho que todo mundo está ansioso para tocar, como nós estamos. Temos uma longa história e uma lenda para sustentar, e estamos chegando para celebrar. Não posso falar pelas outras bandas, mas espero que eles não desapontem ninguém. Eu sei que nós não desapontaremos.
No ano passado, você lançou sua autobiografia, Face the Music. A certa altura do livro, você pergunta: Estarei eu vivendo em um asilo de insanos?. Como se sente fazendo parte de uma banda por 40 anos?
Paul: Eu acho que o tempo fala por si mesmo. A ideia de qualquer coisa que possa durar décadas é incrível. Eu trabalhei duro para ter essa continuidade, trabalhei duro para construir a lenda do Kiss, e estou muito orgulhoso do que conseguimos. É uma honra termos fãs que tenham nos seguidos por 40 anos em vez de 4 dias. Então não importa mais nada, dar orgulho a essas pessoas é uma obrigação pra mim.
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